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Prevenção e combate à violência doméstica são debatidos em encontro no TRT-1

As estatísticas assustam: a décima edição da Pesquisa Nacional de Violência contra as Mulheres, realizada pelo Instituto DataSenado,  mostrou que 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por homem. Com o intuito de debater e construir ações para prevenção e combate a esse tipo de violência, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) promoveu, nessa segunda-feira (6/5), o evento "Violência Doméstica – precisamos meter a colher".  A programação foi aberta com uma roda de conversa sobre o tema, mediada pela desembargadora do TRT-1 e ouvidora da mulher, Mônica Batista Vieira Puglia. Ela ressaltou a importância de debater a violência doméstica por ser um tema muito sensível que afeta muitas mulheres e famílias. “Em consonância com o art. 2º da Lei Maria da Penha, o TRT-1 vem buscando meios para resguardar as mulheres de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, buscando sempre a dignidade da pessoa humana”, enfatizou a desembargadora. Em seguida, a defensora pública Flávia Nascimento salientou a importância da integração da Ouvidoria da Mulher do TRT-1 com a rede de atendimento. “Quando as mulheres em situação de violência doméstica ingressam no sistema de garantias, elas têm possibilidades de deixar essa condição.” Ela também esclareceu sobre serviços de atendimento à mulher realizados pelo Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero (Nudem), que oferece atendimento jurídico e psicossocial às mulheres. A delegada Tatiana Queiroz ressaltou o pioneirismo no atendimento especializado à mulher realizado nas Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) desde 1985. “A rede de enfrentamento à violência doméstica é realizada por persas instituições que se comunicam. No entanto, todos nós somos a rede de enfrentamento. Cada um de nós pode repassar informações e oferecer suporte sempre que tomarmos conhecimento de alguma mulher vítima de violência”, reforçou a delegada. Por sua vez, a major da Polícia Militar Bianca Neves, coordenadora estadual do Programa Patrulha Maria da Penha, que fiscaliza o cumprimento de medidas protetivas de urgência, reforçou a necessidade de pulgação dos mecanismos de proteção à mulher, como o aplicativo “Rede Mulher”, que oferece persos serviços de combate à violência doméstica em todo estado do Rio de Janeiro. “Nossa luta é para proteger as mulheres, impedindo que sejam vítimas de feminicídio”, afirmou.  O encontro prosseguiu com uma palestra sobre o acolhimento de vítimas de violência doméstica no trabalho, apresentada pelas servidoras do TRT-1 Karla Valle – assistente social –, Paula Freitas e Ana Giselle Gadelha – ambas psicólogas –, finalizando com espaço para perguntas. À esquerda, a ouvidora da Mulher do TRT-1, Mônica Puglia. À direita, roda de conversa "Violência Doméstica - precisamos meter a colher". Aplicativo Rede Mulher O aplicativo Rede Mulher permite que as mulheres vítimas de violência doméstica possam solicitar o serviço 190 da Polícia Militar do RJ caso estejam em uma emergência. Pelo app, também é possível acionar familiares e amigos solicitando ajuda, se conectar a centros especializados, localizar sedes policiais especializadas nesse tipo de violência, realizar um registro de ocorrência através da Delegacia Online, dar entrada na solicitação de medida protetiva pelo TJ-RJ e saber mais sobre verdades e mitos relacionados a esse tipo de crime. O aplicativo pode ser baixado diretamente na página da Polícia Militar, por meio do link a seguir: https://sepm.rj.gov.br/app-rede-mulher/. Ouvidoria da Mulher no TRT-1 A Ouvidoria da Mulher conta com canais específicos (presencial, telefone 2380-7378 e email ouvidoriadamulher@trt1.jus.br) para orientação, recebimento de denúncia e agendamento de atendimento. Entre suas competências, estão: Receber e dar tratamento às demandas relacionadas à violência contra a mulher, especialmente à igualdade de gênero e à participação feminina, apresentadas por magistradas, promotoras, servidoras, advogadas, estagiárias, trabalhadoras, inclusive terceirizadas e prestadoras de serviços, e demais colaboradoras do TRT-1; Receber e dar tratamento a demandas relacionadas à violência contra a mulher, praticadas por representantes ou em função das atividades da Justiça do Trabalho da 1ª Região; Funcionar como espaço de acolhimento, escuta ativa e orientação.
07/05/2024 (00:00)
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